Fornecedores de primeiro, segundo e terceiro nível: como mitigar riscos?

O que são fornecedores de primeiro, segundo e terceiro nível?

Primeiramente, entender os níveis de fornecimento é vital. Basicamente, eles representam as diferentes posições na cadeia de suprimentos.

Cada nível impacta a entrega final. Por isso, gerenciar esses relacionamentos garante qualidade e eficiência.

Abaixo, veja as principais diferenças entre cada etapa.

Leia mais: Gestão de Fornecedores: 6 práticas de sucesso

1. Fornecedores de Primeiro Nível (Tier 1)

São aqueles que fornecem diretamente à sua empresa. Ou seja, entregam componentes ou matérias-primas para o produto final.

Eles fazem parte da sua Vendor List (lista oficial de fornecedores). Podem ser fabricantes, mas também distribuidores ou revendedores.

Por exemplo: Em uma montadora, quem vende o motor pronto é um fornecedor de primeiro nível.

2. Fornecedores de Segundo Nível (Tier 2)

Esses fornecem para o primeiro nível. Portanto, desempenham um papel intermediário na cadeia.

Seguindo o exemplo: A empresa que vende as válvulas para a fábrica de motores é um fornecedor de segundo nível.

3. Fornecedores de Terceiro Nível (Tier 3)

Estão ainda mais afastados. Eles fornecem a matéria-prima básica para o segundo nível.

No nosso exemplo: Seria a empresa que fornece a liga metálica para fabricar as válvulas.

Dessa forma, a cadeia é complexa. Logo, uma falha no nível 3 afeta o produto final lá na ponta.

Impactos dos níveis 2 e 3 no seu negócio

Muitas vezes, ignoramos os níveis inferiores. Contudo, isso é um erro grave. Veja os impactos:

Qualidade do produto final

Se um fornecedor de nível 2 entrega peças defeituosas, o nível 1 falha. Consequentemente, seu produto final terá problemas.

O resultado é retrabalho e prejuízo. Portanto, a qualidade deve ser monitorada na origem.

Riscos reputacionais

Assim como o nível 1, os indiretos precisam de ética. Se um fornecedor lá na base explora trabalho escravo, sua marca sofre.

Afinal, o mercado pune a conivência. Isso gera riscos de imagem graves.

Leia também: Riscos Reputacionais: como evitar

Custos e eficiência

Atrasos na base geram efeito cascata. Imagine que falte metal no nível 3. Logo, o motor não fica pronto no nível 1.

Isso resulta em paradas na sua produção. Além disso, gera custos extras de logística e armazenamento.

Resiliência

A dependência excessiva é perigosa. Se o único fornecedor de um componente crítico sofre um desastre, sua cadeia para.

Por isso, diversificar é essencial para evitar surpresas.

Como mitigar riscos em todos os níveis?

Para evitar contratempos, adote uma abordagem estratégica. Siga estas 6 diretrizes:

1. Requisitos de Qualidade

Solicite certificados (como ISO 9001). Isso atesta que o parceiro segue padrões globais. Além disso, exija que eles cobrem o mesmo dos subfornecedores.

2. Contratos e Acordos

Inclua cláusulas de responsabilidade. O fornecedor de nível 1 deve garantir a conformidade dos níveis abaixo.

Também estabeleça penalidades por atrasos. Assim, você força a agilidade na cadeia toda.

3. Avaliações de desempenho

Estabeleça métricas claras (KPIs). Avalie pontualidade, qualidade e estoque.

Promova a comunicação transparente. Dessa forma, problemas são resolvidos rápido.

4. Auditorias regulares

Não confie apenas no papel. Realize auditorias para verificar o monitoramento da cadeia.

Incentive seu parceiro direto a auditar os indiretos. Isso cria uma cultura de compliance.

Leia também: Due Diligence de fornecedores: por que fazer?

5. Diversificação

Nunca dependa de um só. Considere fornecedores alternativos em todos os níveis.

Analise quais componentes são críticos. Então, busque opções para essas matérias-primas.

Leia também: Diversidade de fornecedores na cadeia

6. Planos de Contingência

Desenvolva planos para crises. Junto com o fornecedor, defina o que fazer em caso de interrupção.

Mapeie os riscos detalhadamente. Assim, você reage rápido a imprevistos.

Conclusão

Em resumo, todos os níveis são vitais. Afinal, uma cadeia consistente depende da base.

Para mitigar riscos, é preciso ação. Desde auditorias até contratos bem feitos.

Contudo, fazer isso manualmente é moroso. A tecnologia é a saída para otimizar o tempo.

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Com isso, classificamos a criticidade do fornecedor. Assim, sua tomada de decisão fica segura.

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